ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO de OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
da INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA e
2º CONGRESSO ONLINE da SOGIA-BR
PERFIL DE GRÁVIDAS ADOLESCENTES EM UM ESTADO DA AMAZÔNIA
Amanda Guedelha Negrão ; Daniele Socorro de Brito Souza Paiva
Palavras-chave:
Adolescência; Gravidez; Pré-natal.
Introdução: A gravidez na adolescência traz impactos na saúde física, mental e social da mãe e da família. Objetivo: identificar o perfil gestacional das grávidas adolescentes no estado do Pará. Métodos:estudo descritivo, transversal e quantitativo, com dados coletados na plataforma DATASUS do Ministério da Saúde, referente aos nascidos vivos de mães com idade entre 10 e 19 anos, no Pará, no período de 2010 a 2019. Foram selecionadas as seguintes variáveis: escolaridade e estado civil maternos e número de consultas de pré-natal. Resultados:no período em estudo foram declarados 1.384.519 nascidos vivos no Pará, destes 25,9% de mães adolescentes. Dentre estas, 94,2% tinham entre 15 e 19 anos, enquanto que 5,8% tinham menos de 15 anos. Quanto a escolaridade, 5,7% estudaram entre 1 a 3 anos, 43,8% de 4 a 7 anos, 45,9% estudaram entre 8 e 11 anos, 1,4% acima de 12 e 0,6% eram sem escolaridade. Em relação ao estado civil, 50,6% das adolescentes se declaram solteiras, 42,8% união consensual e 5% casadas. Quanto ao número de consultas pré-natal, 16,3% teve apenas 1 a 3 consultas, 42,9% realizou de 4 a 6 consultas, 35,6% realizou 7 ou mais consultas, enquanto 4,9% não realizou nenhuma consulta. Conclusões:pode-se concluir que ainda há uma incidência elevada de gravidez na adolescência, no entanto com baixa adesão às consultas de pré-natal, assim como grande número de meninas vivendo em situação conjugal de forma precoce, além do mais, há diminuição dos anos de escolaridade destas adolescentes.