ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA DA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
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XVII CONGRESSO BRASILEIRO de OBSTETRÍCIA E GINECOLOGIA
da INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA e
2º CONGRESSO ONLINE da SOGIA-BR
PANORAMA DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA NA BAHIA
NO PERÍODO DE 2003 A 2018
Isa Glenda Oliveira da Rocha , Márcia Sacramento Cunha Machado
Palavras-chave:
Introdução:A gravidez na adolescência é um risco nessa fase da vida e envolve consequências para a gestante e o feto. Objetivos: Analisar as taxas de gestação e abortamento e seus fatores de risco nas adolescentes do estado da Bahia no período de 2003 a 2018. Métodos:Estudo observacional, descritivo e quantitativo, realizado por meio de dados, acessados pela plataforma virtual DATASUS, sobre nascidos vivos e óbitos fetais de parturientes de 10 a 19 anos residentes na Bahia entre 2003 e 2018. Resultados: Foram identificadas 767.135 gestações, sendo 8.351 óbitos fetais. Houve redução de ±39% no número de gestantes de 15 a 19 anos e aumento de ±4,2% para ±5,5% daquelas entre 10 e 14 anos. Meninas sem parceiro representaram ±69,9% no último ano, quando aquelas com alta escolaridade atingiram prevalência de ±58,7% e mais da metade realizou pré-natal adequado. O parto normal apresentou prevalência acima de 70%. A maioria dos óbitos fetais teve relação com muito baixo peso. Em 2018, houve 1 abortamento para cada 335 gestações e a prematuridade representou ±12,1% dos nascimentos, dos quais ±5,6% foram a óbito. Conclusão: Houveredução nas taxas de gestação precoce e aumento nas taxas de abortamento durante o período. A gravidez em menores de catorze anos, o alto grau de escolaridade e o adequado pré-natal tornaram-se mais prevalentes. Mães solteiras e parto normal representaram maioria da população. O baixo peso ao nascer manteve sua prevalência e a prematuridade dobrou o percentual ao fim do estudo, apesar da mortalidade ter diminuído.