Entre 2000 e 2019, o Brasil registrou uma queda de 37,2% na proporção de partos entre adolescentes. No entanto, os números ainda são elevados e desiguais: em 2020, foram 381.653 partos de mães adolescentes, incluindo 17,5 mil de meninas entre 10 e 14 anos — muitas vezes consequência de estupro de vulnerável. A gravidez precoce continua refletindo desigualdades estruturais, especialmente entre meninas negras, indígenas e pobres.